Conceitos fundamentais: a) a1) geomineralógico – concentração elevada de um ou vários minerais (independentemente do valor) a2) geoquímico – concentração elevada de um ou vários elementos químicos (geralmente metálicos) que têm grande valor económico b) c) d) e) e1) média – conteúdo médio do jazigo e2) mínima – conteúdo de um jazigo abaixo do qual este deixa de ser rentável. Varia com factores políticos, económicos e técnicos. f) g) h) i) j) Génese dos jazigos minerais Processos: a) b) c) d) a) a1) Veios ou filões hidrotermais – as águas quentes circulantes e resultantes da consolidação magmática, escapam-se da câmara magmática e permitem a deposição de valiosos elementos químicos em fendas e fracturas (filões); são muito rentáveis; permitem elevada concentração de minério, apesar da área de deposição ser pequena. a2) Depósitos disseminados – circulação lenta da água quente, com iões dissolvidos, através de grandes massas rochosas permeáveis; há um preenchimento das suas vasas pela deposição de elementos químicos. A área de dispersão é grande, mas a concentração de minérios é menor. a3) Jazigos hidrotermais submarinos – a água oceânica penetra nas fendas das rochas quentes da crosta oceânica (zonas de rifte, por exemplo), e aquece; há dissolução de elementos químicos dessas rochas e formação de fontes hidrotermais (jactos de água quente), as quais, quando em contacto com a água fria do oceano, permitem a deposição de elementos químicos metálicos. (Ex: Black Smockers) b) c) c1) Metamorfismo de contacto – uma intrusão magmática liberta calor e modifica as rochas encaixantes. A pressão e circulação de fluidos também influencia as modificações na estrutura dos minerais. Formam-se novas rochas e, consequentemente, novos minerais. c2) Metassomatismo – troca iónica entre os minerais da intrusão magmática e os minerais das rochas encaixantes. Ex: troca de ferro por cálcio pode originar jazigos de magnetite. d) d1) Placers – concentrações de minerais e elementos químicos valiosos em aluviões. Ex: ouro, diamantes, estanho. Esta deposição ocorreu devido à selecção granulométrica e gravítica por redução da velocidade da corrente dos rios, em meandros, estuários, deltas, etc... d2) Oxidações – produção de variados óxidos (ex: óxido de alumínio e ferro – bauxite e hematite, respectivamente), os quais foram gerados ao longo de muito tempo geológico, quando a Terra tinha condições atmosféricas oxidantes. d3) Evaporações – ocorrem em lagos, bacias oceânicas, interior da crosta terrestre, mares interiores, formam evaporitos (rochas salinas). Ex: Halite, Gesso. d4) Meteorização – processo que pode originar jazigos do tipo sedimentar pois, ao remover o material solúvel, concentra o material mineral. Logo, pode haver concentração nesse local de sedimentos valiosos ou serem transportados para outro lado. A selectividade é granulométrica e gravítica (peso, densidade) Alguns jazigos minerais portugueses: - - - Impacto ambiental da extracção de minérios: - - - - - - |
Planeta em Movimento
segunda-feira, 6 de junho de 2011
JAZIGOS MINERAIS
RECURSOS ENERGÉTICOS
Carvões
São rochas:
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-
-
sedimentares – constituídas por restos de seres vivos, sobretudo vegetais, que sofreram profunda alteraçãocombustíveis – ardem perante uma chama, libertando energia caloríficafósseis – possuem restos de seres vivos (essencialmente plantas)carbonáceasRecurso – quantidade de carvão existente no subsolo, teoricamente disponível, mas que não está avaliado economicamente
Recurso renovável – o ritmo de consumo não implica o seu esgotamento
Recurso não renovável – o processo geológico gerador desse recurso é muito mais lento que as quantidades extraídas e consumidas. O ritmo do consumo é demasiado elevado para a sua renovação.
Reserva – quantidade de carvão existente no subsolo e teoricamente disponível e avaliada economicamente (por exemplo, reserva de Lenhite, no Rio Maior)
Energia calorífica – A energia solar permite a realização da fotossíntese pelas plantas que produzem compostos orgânicos energéticos que, por decomposição e alteração anaeróbia (ao abrigo do ar), irão formar compostos ricos em carbono (incarbonização), resultando numa energia química (sob forma de calor).
Génese de carvões:
1) Deposição e acumulação de detritos vegetais.
2) Incarbonização
1) Duas hipóteses de formação das bacias carboníferas:
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autóctone (modo de deposição): o
os detritos vegetais não sofreram transporte e depositam-se no mesmo local onde viveram e cresceram.o
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o tipo de bacia carbonífera é a límnica ou intra-continental: são zonas lacustres ou pantanosas (águas calmas); vegetação muito densa; os troncos encontram-se na vertical; há um afundimento lento do pântano alóctone (local de deposição):o
os detritos vegetais são transportados e depositados num local diferente daquele onde viveramo
são transportados pelo vento (folhas, esporos) e pela água (troncos, raizes)o
o tipo de bacia carbonífera é a parálica ou marinha e localiza-se em zonas costeiras, deltas ou estuáriosSequências/sucessões rítmicas: alternância de camadas carboníferas e não carboníferas (estéreis). À camada mineral que fica por baixo da carbonífera, dá-se o nome de muro e à que fica por cima, tecto.
2) Incarbonização: processo bioquímico que envolve uma decomposição anaeróbia dos restos vegetais, com progressivo enriquecimento em carbono e perda de voláteis. Divide-se em fase externa e fase interna.
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fase externa (superficial)o
ambiente anaeróbioo
decomposição por acção dos microrganismoso
processos fermentativoso
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ex: formação turfa fase interna (profunda)o
afundimento do material orgânicoo
processos termodinâmicos (pressão + temperatura)o
processos bioquímicos (aumento densidade; perda voláteis)o
longa duraçãoConsequências no material vegetal depositado:
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diminuição volume aumento densidade enriquecimento em carbono (> poder calorífico) perda de voláteis; perda de água (> poder calorífico)Interesse industrial: poder calorífico, teor em cinzas, teor em sulfuretos
Propriedades dos carvões:
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Físicas: cor, densidade, brilho, dureza Químicas: poder calorífico, percentagem em carbono, voláteis e águaClassificação geológica e genética dos carvões:
1) Sapropélicos (vasa com matérias gordurosas, típicas de lagoas):
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-
2) Carvões húmicos
a)
b)
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carvões de algas carvões de esporos Carvões de cutina: apresenta folhas conjuntamente com esporos e pólenes Carvões lenho-celulósicos Turfao
matéria-prima do carvão, incarbonização incompletao
forma-se nas turfeiras (sucessão de camadas de musgo e graminhas, as mais superficiais ainda vivas, as mais profundas em decomposição anaeróbia)o
constituído por plantas herbáceas, reconhecidas macroscopicamenteo
-
combustível pobre, liberta pouca energia calorífica, <60% de carbono Lenhite ou Lignitoo
aspecto madeirao
alto teor em águao
entre 50 e 70% de carbonoo
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arde facilmente, chama fuliginosa, pouco interesse económico Hulha ou carvão betuminosoo
terrenos hulhíferoso
lenho-celulósicos, com bandas baças e vítreas alternando, e ricos em voláteis (hulha gorda)o
não apresenta elevado teor em voláteis e a sua % em carbono (de 80 a 90%) torna-o um óptimo combustível (hulha magra)o
forma alcatrãoo
-
intenso processo de incarbonização Antraciteo
processo de incarbonização completo ou quase completo (> 90% em carbono)o
apresenta brilho metálicoo
grande poder calorífico, mas difícil combustãoo
fractura conchoidalExploração de carvões em Portugal:
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Formaram-se na Era Paleozóica, Período Carbónico, de 370 a 280 Ma
Hulha: Grândola (esgotada) Antracite: Bacia Carbonífera do Douro: Mina de S. Pedro da Cova (esgotada) e Pejão (esgotada)b)
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Petróleo Rocha sedimentar combustível e fóssil, o petróleo pode ter um sentido mais vasto, ou seja, misturas complexas de hidrocarbonetos sólidos, líquidos e gasosos, ou um sentido mais restrito: hidrocarboneto líquido, rocha líquida, combustível e fóssilHidrocarbonetos naturais – compostos químicos constituídos exclusivamente por átomos de carbono e hidrogénio; são misturas complexas e variáveis.
Hidrocarbonetos:
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Os hidrocarbonetos naturais são, na sociedade industrial, a primeira fonte de energia.
Gasosos – metano, etano, propano, butano Sólidos – asfalto / alcatrão (resíduo), isolantes exteriores, fibras sintéticas, e parafina Líquidos – petróleo e seus derivados: gasolina, gasóleo, óleo lubrificante, óleo medicinal, queresone, fuelóleo, tintas. Petróleo bruto = nafta = crudeGénese do petróleo:
Teoria inorgânica (ultrapassada): energia dos vulcões + pressão e temperatura = petróleo (C + H)
Teoria orgânica: o petróleo resulta da decomposição anaeróbia dos seres vivos
Fases da formação do petróleo:
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Betuminização – decomposição anaeróbia de matéria orgânica (o plâncton divide-se em microrganismos vegetais – fito-plâncton – e animais – zooplâncton), que se encontram nas vasas (sedimentos muito finos), sobretudo em águas calmas Formação de querogénio ou cerogénio – hidrocarboneto sólido, com macromoléculas orgânicas resultantes da desagregação de lípidos, glícidos e prótidos dos organismos em decomposição "Janela do petróleo" – temperatura entre os 60 e 150ºc e profundidade entre 1500 e 4500 m. "Janela do gás" – quando a temperatura ultrapassa os 150ºc, deixa de se formar petróleo e passa a formar-se gás naturalAlgumas das condições para a formação de hidrocarbonetos:
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abundância de plâncton pressões e temperaturas elevadas ambiente redutor, anaeróbio (pouco oxigénio) zonas com águas calmas (costeiras, lagunares, deltas, estuários, mares interiores) formações rochosas sedimentares adequadasCaracterísticas dos jazigos petrolíferos
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rocha-mãe – rocha onde se geram os hidrocarbonetos por decomposição anaeróbia dos organismos; rocha sedimentar com granulometria fina (vasas, arenito fino) rocha armazém/reservatório – contém os hidrocarbonetos ns seus poros e fissuras; é uma rocha sedimentar, porosa e permeável (arenitos, calcários, etc) rocha de cobertura ou selante – impede a migração vertical do petróleo; é uma rocha impermeável (argila, xistos argilosos) onde se dá a retenção do petróleoRetenção do petróleo:
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deve-se normalmente a alterações estruturais (dobras e falhas) ou a condições estratigráficas especiais. é condicionada por:o
rocha de cobertura – se for muito porosa e permeável há migração dos hidrocarbonetos, podendo atingir a superfície; se for impermeável, os depósitos de hidrocarbonetos ficam protegidos das oxidaçõeso
armadilhas:
estruturais: falhas, dobras, domos salinos
estratigráficas (discordâncias): alteração na ordem normal de deposição sedimentar; há uma série de camadas com diferente orientação de outra sérieTipos de jazigos petrolíferos:
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estruturais – com armadilhas estruturais estratigráficos – com armadilhas estratigráficas misto – armadilhas estruturais e estratigráficasProspecção e extracção de petróleo:
A perfuração de poços para a extracção de petróleo é muito cara, portanto, antes de a iniciar, os geólogos procedem a um estudo detalhado do terreno:
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prospecção geológica – geologia de campo, análise das rochas e dos acidentes tectónicos, fotogeologia, elaboração de cartas geológicas prospecção geofísica – método da reflexão sísmica (a onda de choque que resulta, propaga-se através das rochas de diferente modo, conforme a constituição do terreno atravessado) furos de pesquisa – se o furo for produtivo, é analisada uma amostra de petróleo e é medida a pressãoFormações que apresentam melhores características para a formação do petróleo em Portugal:
As principais manifestações naturais de ocorrência de hidrocarbonetos em Portugal registam-se na Bacia Lusitana (idade Mesozóica), sobretudo na parte terrestre. Não se encontraram acumulações de petróleo rentáveis.
Além da Bacia Lusitana, há a registar a Bacia Porto-Galiza, a Bacia do Alentejo e a Bacia do Algarve.
c) Energia Nuclear: Urânio
A desintegração controlada dos minerais radioactivos (neste caso o urânio), desenvolve grande quantidade de calor que, aplicado à produção de vapor, move as turbinas que produzem energia eléctrica.
Urânio – elemento químico radioactivo; emite neutrões e energia calorífica quando se desintegra (fissão nuclear). A desintegração nuclear liberta neutrões.
Minério – mineral com grande valor económico porque possui um elemento químico ou elementos muito rentáveis.
Minérios de urânio – combustível inorgânico (não fóssil) não renovável. É uma alternativa aos combustíveis fósseis.
U235- único isótopo de urânio (em 14 isótopos) que se encontra na Natureza e que é espontaneamente fissurável.
Produção de energia eléctrica a partir de combustível nuclear:
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Urânio U235 fissão nuclear libertação de neutrões + energia calorífica neutrões desintegram núcleos de Urânio (U238) transformação em Plutónio (Pu239) libertação de neutrões + energia calorífica vaporização de água faz girar as turbinas produção de energia eléctricaMinérios de urânio – Uraninite, que, por alteração, pode originar:
1) Autonite (amarela)
2) Tobernite (verde)
Regiões uraníferas portuguesas:
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Douro e Trás-os-Montes Beiras e Centro (Urgeiriça/Viseu) – mina intragranítica Alto Alentejo (Nisa) – mina perigraníticaVantagens da utilização da energia nuclear:
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alternativa aos combustíveis fósseis elevado potencial energéticoDesvantagens da utilização da energia nuclear:
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em caso de acidente numa central nuclear, a libertação de radioactividade pode pôr em risco a vida de milhares de pessoas e seus descendentes (Ex: acidente Chernobyl, 1986) ainda não se arranjou solução definitiva para os resíduos radioactivos – muito poluentes e prejudiciais à saúded) Energia geotérmica
Geotermia: calor interno da Terra.
Causas: proximidade de magma e câmara magmáticas; calor original do planeta; radioactividade (libertação de energia calorífica)
Grau geotérmico: número de metros necessários em profundidade para que a temperatura suba um grau celsius. Unidade: m / ºc. Média: 33 m / ºc
Gradiente geotérmico: aumento da temperatura com a profundidade. Por cada metro, a temperatura sobe um determinado nº de graus celsius. Média: 0,03 ºc /m
Nota: nas regiões vulcânicas, o grau está abaixo da média e o gradiente acima da média.
Condições óptimas para uma exploração geotérmica:
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fonte de calor intensa (proximidade de uma câmara magmática) aquífero apropriado, constituindo um reservatório permeável materiais impermeáveis (base e tecto) zona de recarga no aquífero – no caso da Ribeira Grande proximidade da lagoa, que lhe serve de recargaAproveitamentos dos campos geotérmicos:
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vapor de água (fins medicinais e secagem de sementes) vapor de água e água quente (para aquecimento de estufas) água de baixa entalpia (60-70 ºc), aquecimento doméstico água de alta entalpia (> 150 ºc) calor seco ou hot dry rock-
1-
2-
3-
4-
Aproveitamento do hot dry rock e seu funcionamento: a água fria é injectada no poço ao contactar com a rocha quente, aquece rapidamente a água quente e o vapor de água saem de um segundo poço, circulando através de fracturas artificiais o vapor de água movimenta a turbina, gerando electricidadeVantagens da energia geotérmica:
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não poluente renovável várias aplicações já referidas produção de energia geotérmicaDesvantagens da energia geotérmica:
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elevado custo no investimento inicial limitação na potência instalada reduzido número de áreas de qualidade no país eventual contaminação do aquífero com lubrificantes usados na perfuração corrosão do materialOutras energias alternativas:
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Hídrica (das ondas) Eólica Solar Biogás Biomassa (animal e vegetal)quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
GLACIARES
O que é?
- os de montanha (também conhecidos como “de vale” ou alpinos);
Estes glaciares encontram-se a grandes altitudes, no cimo de montanhas, confinados a vales (Ex: Alpes, Andes, Himalais, etc.).
Como se movimentam?
Um glaciar é uma grande massa de gelo, formada por uma lenta compactação e recristalização de neve, em movimento.
Que tipos de glaciar existem?
Existem dois tipos principais de glaciares:
- os continentais;
Os glaciares continentais, situam-se a latitudes elevadas e ocupam áreas extensas. O gelo destes glaciares é permanente (ex: Antártica e Gronelândia).
Os glaciares continentais, situam-se a latitudes elevadas e ocupam áreas extensas. O gelo destes glaciares é permanente (ex: Antártica e Gronelândia).
Shackleton - Antártica
- os de montanha (também conhecidos como “de vale” ou alpinos);
Estes glaciares encontram-se a grandes altitudes, no cimo de montanhas, confinados a vales (Ex: Alpes, Andes, Himalais, etc.).
Como se movimentam?
Em contacto com o solo rochoso, mais quente que a massa de gelo, a parte inferior do glaciar começa por derreter formando uma fina camada de água. Essa camada, que se situa entre o glaciar e o solo rochoso, é responsável pela diminuição do atrito e consequente deslizamento da massa de gelo por efeito da gravidade.
Este movimento é lento e provoca grandes alterações no relevo. Em montanha, os vales formados pelos rios, em “V”, adquirem uma forma em “U”.
Vale Glaciário - Manteigas (Serra da Estrela)
No caso dos grandes glaciares continentais, o gelo move-se de uma zona central de acumulação para todas as direcções. O relevo formado por estes glaciares é aplanado. As formas “não aplanadas” evidenciam, entre outras coisas, a estrutura interna do glaciar e as zonas mais resistentes do solo rochoso.
Fauna de Ediacara
A fauna de Ediacara
Ediacara é o nome de uma região da Austrália onde ocorrem os mais antigos fósseis de metazoários, aqueles com células organizadas em tecidos e órgãos. Por isso, esta ocorrência fóssil está entre as mais importantes do mundo. Por tratar-se apenas de impressões nas rochas, pois estes animais não tinham partes duras tais como conchas ou placas mineralizadas, o estudo da sua morfologia é bastante difícil e, mesmo nos tempos atuais, os paleontólogos não conseguem determinar as afinidades biológicas de alguns destes fósseis. Para ilustrar esta dificuldade, há o caso de um pesquisador estudioso desta fauna que acredita que alguns destes fósseis foram produzidos por restos de liquens! Estes fósseis são encontrados em rochas formadas em ambiente marinho, preservados sob arenitos relacionadas a eventos catastróficos como tempestades e precipitação de cinzas vulcânicas.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Esboço Topográfico
Ao nos iniciarmos a trabalhar no INKSCAPE vericamos que este programa é excelente para trabalhos de desenho vectorial. A cartografia pode ser bem desenhada e deliniada com este programa como nos foi possivel vericar ao fazer este trabalho.
Limite K-T
O limite K-T é uma marca geológica, é uma camada fina que tem aproximadamente 65.5 milhões de anos. Esta marca tem este nome por causa do período em que aconteceu, pois K significa Cretácico e T significa Terciário. Este limite marca ainda o final da Era Mesozóica e o inicio da Era Cenozóico, e está associado a uma extinção em massa ocorrida nesta época.
O Brasil é dos poucos locais do mundo onde este pode ser observado a céu aberto.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Princípios estratigráficosPrincipio da sobreposição:Segundo este princípio, os sedimentos mais antigos tem que ficar por baixo dos mais recentes. Assim, numa série normal, qualquer camada é mais moderna do que a que lhe serve de base e mais antiga do que a que lhe fica por cima. Este princípio não se aplica a camadas que estejam deformadas ou invertidas, pois essa deformação deu-se posteriormente à sua formação.
Existem algumas excepções a este princípio. As rochas sedimentares podem sofrer processos de erosão, dobramento e intrusão, que não vão respeitar este princípio.
Existem algumas excepções a este princípio. As rochas sedimentares podem sofrer processos de erosão, dobramento e intrusão, que não vão respeitar este princípio.
Principio da continuidade:Em diferentes pontos da Terra pode haver a mesma sequência estratigráfica, mesmo faltando um elemento tem a mesma idade, ou seja, é a correlação entre estratos distanciados lateralmente.
Principio da idade paleontológica:A atribuição de uma idade relativa a um estrato (ou a um conjunto de estratos) e a comparação de ambientes de sedimentação só se tornou possível a partir do século XIX, quando William Smith enunciou o princípio da identidade paleontológica, onde mencionava “se os estratos possuírem os mesmos fósseis, então formaram-se mais ou menos ao mesmo tempo e em áreas com ambientes semelhantes”.
É com base neste princípio que se procura estudar aprofundada mente a história da Terra.
Principio da intersecção e principio da inclusão:Sempre que uma estrutura é intersectada por outra a que intersecta é mais recente.
O estrato que apresenta a inclusão é mais recente que os fragmentos do estrato incluído.
Principio da horizontalidade:Os sedimentos depositam-se em camadas horizontais, pelo que, qualquer fenómeno que altere essa horizontalidade é sempre posterior à sedimentação.
Principio do actualismo e das causas actuais:As causas que provocaram determinados fenómenos são idênticas às que provocaram os mesmos fenómenos no presente.
"O presente é a chave do passado"
Principio da idade paleontológica:A atribuição de uma idade relativa a um estrato (ou a um conjunto de estratos) e a comparação de ambientes de sedimentação só se tornou possível a partir do século XIX, quando William Smith enunciou o princípio da identidade paleontológica, onde mencionava “se os estratos possuírem os mesmos fósseis, então formaram-se mais ou menos ao mesmo tempo e em áreas com ambientes semelhantes”.
É com base neste princípio que se procura estudar aprofundada mente a história da Terra.
Principio da intersecção e principio da inclusão:Sempre que uma estrutura é intersectada por outra a que intersecta é mais recente.
O estrato que apresenta a inclusão é mais recente que os fragmentos do estrato incluído.
Principio da horizontalidade:Os sedimentos depositam-se em camadas horizontais, pelo que, qualquer fenómeno que altere essa horizontalidade é sempre posterior à sedimentação.
Principio do actualismo e das causas actuais:As causas que provocaram determinados fenómenos são idênticas às que provocaram os mesmos fenómenos no presente.
"O presente é a chave do passado"
Tipos de fossilização
Como deves saber existem vários tipos de fossilização...
Esta é uma matéria que deves perceber e não decorar se não é uma confusão. Se perceberes verás que se torna bastante simples!
Os principais tipos de fossilização:
Mumificação- ocorre quando o ser vivo fica aprisionado em âmbar ou em gelo. É o mais raro de todos os tipos de fossilização. Devido ao âmbar (resina) e ao gelo, o ser vivo consegue conservar as partes moles dando-nos assim informações preciosas sobre esse ser.
Moldagem- processo mais vulgar que resulta do preenchimento interno das partes duras do ser vivo ou da moldagem da parte externa das partes duras do ser vivo.
Recristalização- ocorre um rearranjo da estrutura do ser, ficando assim com mais estabilidade, como por exemplo a transportação de aragonite em calcite.
Carbonificação- ocorre quando se dá perda de substâncias voláteis, restando apenas uma película de carbono. É mais frequente surgir em restos de seres vivos que contêm quitina, celulose ou queratina.
Mineralização- ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades de ossos ou troncos. É assim que se forma a madeira petrificada.
Incrustração- ocorre quando substâncias trazidas pelas águas se infiltram no subsolo e se depositam à volta do animal ou planta, revestindo-o. É o que acontece em animais que morrem em cavernas.
Esta é uma matéria que deves perceber e não decorar se não é uma confusão. Se perceberes verás que se torna bastante simples!
Os principais tipos de fossilização:
Mumificação- ocorre quando o ser vivo fica aprisionado em âmbar ou em gelo. É o mais raro de todos os tipos de fossilização. Devido ao âmbar (resina) e ao gelo, o ser vivo consegue conservar as partes moles dando-nos assim informações preciosas sobre esse ser.
Moldagem- processo mais vulgar que resulta do preenchimento interno das partes duras do ser vivo ou da moldagem da parte externa das partes duras do ser vivo.
Recristalização- ocorre um rearranjo da estrutura do ser, ficando assim com mais estabilidade, como por exemplo a transportação de aragonite em calcite.
Carbonificação- ocorre quando se dá perda de substâncias voláteis, restando apenas uma película de carbono. É mais frequente surgir em restos de seres vivos que contêm quitina, celulose ou queratina.
Mineralização- ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades de ossos ou troncos. É assim que se forma a madeira petrificada.
Incrustração- ocorre quando substâncias trazidas pelas águas se infiltram no subsolo e se depositam à volta do animal ou planta, revestindo-o. É o que acontece em animais que morrem em cavernas.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Placas Deformaveis
De certa forma já todos ouvimos falar da tectónica de placas mas de certa forma sempre existiram coisas que nunca foram bem explicadas. Um deles, a da rigidez das placas nunca foi bem explicado. Assim, um conjunto de placas rigidas (mosaicos), movem-se (o movimento e a sua génese davam 20 volumes de livros) e interagem entre si nas fronteiras de placas, onde existe deformação. Essa deformação origina a maior parte dos sismos, sendo que os restantes são residuais e localizam-se no interior das placas rígidas. Ora, isto não é verdade, as placas são deformáveis e uma prova é a magnitude de alguns sismos intraplaca (elevada) e os sinais de deformação no interior das placas. Há cerca de meia dúzia de anos, um português ajudou a formular uma nova teoria que comprovava os novos factos científicos e os enquadrava.
Reflexão
este tema foi um pouco mais difícil de arrecadar a informação pois é ainda uma teoria recentemente aceite, pelo que ainda não existe uma publicação tão abundante como as outras. Foi um trabalho um pouco difícil de concretizar,o que deu um certo gozo de pesquisar e a satisfação de no fim do trabalho termos a informação pronta para a publicação.
Ciclo de wilson
Ciclo de Wilson é um termo proposto por Kevin Burke e John Dewey, em homenagem a J.T. Wilson. É o ciclo completo pelo qual passa uma bacia oceânica: rifteamento, subsidência, abertura do Oceano, início da subducção, fechamento da bacia oceânica e, eventualmente, colisão continente-continente. Esta idéia foi inicialmente proposta por J.Tuso Wilson em seu trabalho "Did the Atlantic close and then re-open?, Nature, 1966,211(5050)".
A idéia básica de Wilson é que o rifteamento tende a ocorrer segundo antigos eixos orogenéticos, de tal forma que estes se tornam as margens dos fragmentos continentais rifteados, os quais eventualmente voltam a ser colidir, dando origem a novos orógenos e criando novos eixos ao longo do qual ocorrerão o rifteamento de futuros ciclo. O claśsico exemplo apresentado foi o da Orogenia Apalachiana. É de se notar, contudo, que há muitos exemplos onde o Ciclo de Wilson não se aplica muito bem.
A idéia básica de Wilson é que o rifteamento tende a ocorrer segundo antigos eixos orogenéticos, de tal forma que estes se tornam as margens dos fragmentos continentais rifteados, os quais eventualmente voltam a ser colidir, dando origem a novos orógenos e criando novos eixos ao longo do qual ocorrerão o rifteamento de futuros ciclo. O claśsico exemplo apresentado foi o da Orogenia Apalachiana. É de se notar, contudo, que há muitos exemplos onde o Ciclo de Wilson não se aplica muito bem.
Tectónica de placas
A tectónica de placas é uma porção de litosfera limitada por limites de convergência, divergência e transformativos. As placas são formadas nos limites divergentes, zonas de riftes, e destruídas nas zonas de subducção, originando vulcanismo de tipo explosivo nestas.
Existem três tipos de limites convergentes:
• Convergência da crusta oceânica – crusta oceânica
• Convergência da crusta continental - crusta continental
• Convergência da crusta oceânica - crusta continental
Os limites divergentes estão presentes na crista média oceânica, e é originada pela ascensão de magma vindo do manto. Estes limites provocam o afastamento das placas litosféricas .
Existem três tipos de limites convergentes:
• Convergência da crusta oceânica – crusta oceânica
• Convergência da crusta continental - crusta continental
• Convergência da crusta oceânica - crusta continental
Os limites divergentes estão presentes na crista média oceânica, e é originada pela ascensão de magma vindo do manto. Estes limites provocam o afastamento das placas litosféricas .
Placas litosféricas
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